segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Dirigente da Fifa afasta Qatar de sede da Copa do Mundo de 2022

Dirigente da Fifa afasta Qatar de sede da Copa do Mundo de 2022

Theo Zwanziger acha que não é viável a realização do Mundial no País

 
A Copa do Mundo de 2022 não deve ser realizada no Catar devido às altas temperaturas no país do Oriente Médio, disse o membro do comitê executivo da Fifa Theo Zwanziger nesta segunda-feira (22).
O ex-presidente da federação alemã de futebol, que agora é membro do comitê da Fifa que escolheu o Catar como sede do Mundial em uma votação realizada em 2010, mostrou pessimismo em relação à ideia de ver o Mundial no País do Oriente Médio. 
— Eu pessoalmente acho que no fim a Copa do Mundo de 2022 não será no Catar. Médicos dizem que não podem assumir a responsabilidade por uma Copa do Mundo realizada sob essas condições.
Apesar de o Catar insistir que é viável realizar a Copa do Mundo no verão graças às tecnologias de refrigeração que está desenvolvendo para os estádios, locais de treinamentos e áreas de exibição pública dos jogos, ainda há uma grande preocupação com a saúde dos jogadores e de torcedores visitantes.
— Eles podem ser capazes de refrigerar os estádios, mas uma Copa do Mundo não acontece apenas lá. Torcedores do mundo todo vão chegar e viajar nesse calor, e o primeiro caso de risco de morte vai levar a uma investigação da promotoria pública. Isso é algo pelo qual os membros do comitê executivo da Fifa não querem ser responsáveis.
A Fifa considera transferir o torneio para o inverno europeu para evitar o forte calor do verão, em que as temperaturas normalmente passam dos 40º C.
No entanto, as conversas sobre uma possível mudança em relação ao atual período de junho-julho resultaram em reclamações de ligas nacionais ao redor do mundo, preocupadas que a mudança da período da Copa possa prejudicá-las.

Além disso, tanto a Fifa como os organizadores da Copa do Catar enfrentam denúncias de corrupção desde que o torneio foi entregue ao país na votação de 2010, e o Catar também tem sido criticado pelas condições de trabalho de operários imigrantes no pequeno Estado do Golfo Pérsico.

Fonte: R7

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