Apple cai mais de 3% após notícias sobre problemas nos iPhone 6

Apple cai mais de 3% após notícias sobre problemas nos iPhone 6

A torrente de notícias sobre os problemas relacionados com o novo software iOS 8, que já levou a Apple a pedir desculpas, e com o facto de os novos iPhone 6 Plus se dobrarem com facilidade está a penalizar a empresa liderada por Tim Cook, que segue agora a cair mais de 3% em bolsa.

A Apple segue a cair 3,15% para 98,54 dólares por acção numa sessão em que já chegou a tocar nos 97,72 dólares, aquele que é o valor mais baixo registado pelos títulos da gigante tecnológica desde o passado dia 9 de Setembro, quando foram negociados nos 96,14 dólares.

A sessão desta quinta-feira, 25 de Setembro, está a revelar-se bastante penalizadora para a companhia liderada por Tim Cook, depois de ter encerrado a sessão de quarta-feira a negociar nos 101,75 dólares, numa altura em que já se fazia sentir a tendência de perdas dos títulos da Apple, que fecharam mesmo a deslizar 0,89%.

A contribuir para a má performance bolsista da Apple estão as notícias mais recentes relacionadas, tanto com o software que equipa os novos iPhone, o iOS 8, como com o próprio material de que são feitos os próprios iPhone 6 e iPhone 6 Plus.

Depois do lançamento bem sucedido dos novos iPhone 6, que permitiu atingir recordes de pré-encomendas e de vendas, que após os primeiros três dias já tinham superado os 10 milhões de aparelhos, começaram a surgir informações que colocam em causa a qualidade dos mesmos.

Às informações que revelavam que os novos iPhone 6 dobram com muita facilidade, somam-se os problemas relacionados com o software iOS 8. Este sistema operativo impede os utilizadores de usufruir de várias aplicações, facto que levou a Apple, já esta quinta-feira, a pedir desculpa pelos constrangimentos causados pelas deficiências do novo sistema operativo.

Apesar das últimas notícias mais recentes serem desfavoráveis para a gigante norte-americana, a empresa liderada por Tim Cook acumula, desde o início deste ano, uma valorização bolsista de 22,5%.  

Fonte: Jornal de Negocios