Ações de combate ao vírus
chikungunya são intensificadas na fronteira do Oiapoque
Diante
da confirmação de dois casos da febre chikungunya em Oiapoque, a Coordenadoria
de Vigilância em Saúde (CVS), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa),
intensifica as ações de combate à doença no município, onde há dez casos
suspeitos. Nos dois casos confirmados, os pacientes apresentaram os primeiros
sintomas nos dias 26 e 27 de agosto e os diagnósticos foram confirmados esta
semana.

Na quinta-feira, 18, o secretário de Estado da Saúde, Jardel Nunes, foi ao
município verificar as ações que estão sendo desenvolvidas, principalmente, no
combate ao vetor da doença. Além disso, foram enviados veículos e equipes da
capital para reforçar o plano de contingência já em execução em Oiapoque.
Dentre as ações que serão intensificadas estão a busca ativa de novos casos
suspeitos, com alerta nas unidades de saúde e comunidade; a remoção e
tratamento químico de criadouros do mosquito Aedes aegypti e a aplicação de
inseticida (fumacê) para reduzir a densidade dos vetores. Os profissionais de
saúde já receberam orientações para o manejo adequado dos pacientes. Neste ano,
desde janeiro até a terça-feira, 16, o Sistema de Vigilância em Saúde do SUS
(Sistema Único de Saúde) registrou 39 casos da febre chikungunya. Desse total,
37 são de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença e dois
foram de transmissão dentro do país, no Oiapoque.
O Ministério da Saúde vai elaborar, aos veículos de comunicação, uma campanha de mobilização para adoção de medidas preventivas contra dengue e chikungunya, além de promover reuniões macrorregionais de mobilização das secretarias estaduais e municipais de Saúde para o combate à dengue e chikungunya no mês de novembro.
Febre
chikungunya
É uma doença viral parecida com a dengue, transmitida pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. Os sintomas também são parecidos: a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, dor muscular, conjuntivite e dor nas articulações, que costumam durar de três a dez dias.
É uma doença viral parecida com a dengue, transmitida pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. Os sintomas também são parecidos: a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, dor muscular, conjuntivite e dor nas articulações, que costumam durar de três a dez dias.
Porém, ao contrário do que acontece com a dengue, não existe a forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves que levem à morte, embora a dor nas articulações possa continuar a atingir o paciente por meses depois que a febre chikungunya desaparece. O tratamento da doença consiste no alívio dos sintomas. A terapia utilizada é composta de analgésicos (paracetamol), hidratação e repouso.
Fonte: Jdia
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