Ações na justiça por ‘curtidas’ falsas já renderam US$ 2
bilhões ao Facebook
Em seu “agressivo combate” às curtidas falsas, o Facebook diz já ter ganho mais de US$ 2 bilhões
em ações na justiça contra fraudadores. Eles vendiam pacotes com dezenas
de milhares curtidasfalsas a empresas, que compram este tipo de
serviço para aumentar a popularidade de seus produtos ou marcas na rede social.
Segundo o Facebook, aumentar
o número de curtidas artificialmente faz um “mal maior do que o benefício
gerado” e pode levar estas empresas “a fazerem menos negócios” por meio do
site.
Em um post no seu blog sobre segurança, o Facebook disse: “O incentivo para nos livrar
destas curtidas falsas é grande, porque as pessoas e negócios que usam nossa
plataforma querem se conectar de forma verdadeira”.
A rede social ainda explicou que, para entregar as curtidas que
prometem, os fraudadores criam perfis falsos e, em alguns casos, invadem contas
verdadeiras.
- Como estas operações fraudulentas têm motivações financeiras,
voltamos nossos esforços e energia para tornar este tipo de abuso menos
lucrativo.
Além das ações na justiça, estes esforços incluem novas formas
de identificar automaticamente as curtidas falsas.
Uma investigação feita pela agência britânica de notícias BBC em 2012 revelou a extensão do problema
causado por este tipo de esquema.
O correspondente de tecnologia Rory Cellan-Jones criou uma
empresa falsa, a VirtuaBagel, para ver o que ocorreria se ele contratasse esse
tipo de serviço.
Ele descobriu que muitas das curtidas recebidas por sua empresa
vinham de contas suspeitas e que nenhum de seus “donos” algum diria viria a ser
um cliente se seu negócio fosse real.
Whatsapp
O Facebook finalizou a aquisição do serviço móvel de mensagens WhatsApp nesta segunda-feira, com o preço final
subindo US$ 3 bilhões, para cerca de US$ 22 bilhões, em função do aumento no
valor das ações do Facebook nos últimos meses.
O fundador do WhatsApp, Jan Koum,
receberá quase US$ 2 bilhões em ações, em direitos adquiridos ao longo de um
período de quatro anos, como um incentivo para que continue na empresa, segundo
documento regulatório apresentado desta segunda-feira.
A compra, anunciada pelo Facebook em fevereiro e que recentemente
recebeu aprovação regulatória na Europa, reforça os valores estratosféricos de
startups de rápido crescimento e a disposição de players já estabelecidos, como
o Facebook e o Google, de pagar por elas.
WhatsApp, que tem mais de 600
milhões de usuários mensais, faz parte de uma nova safra de aplicativos de
mensagens móveis e mídia social que se tornaram cada vez mais populares entre
os usuários mais jovens.
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